Thursday, May 31, 2012

Titi: uma SRD que superou a expectativa de vida dos cães


Essa é uma singela homenagem a esta cadelinha tão querida chamada Titi, que, no auge de seus 20 anos, conseguiu tornar a vida de seus responsáveis repleta de coisas boas. Ela partiu deste mundo na última semana. 

O amor é um sentimento transformador, capaz de mudar conceitos e paradigmas. E foi através desse sentimento que a SRD Titi está há quase duas décadas com a Família Macedo. Muitas coisas já aconteceram durante esse tempo. A mascote viveu em uma casa com pátio grande, e, neste período era brava e sorrateira. Hoje, dócil e calma, vive em apartamento e passa as temporadas de férias na praia.

Para especialistas, a idade média de um cão varia de 10 a 15 anos. Questionada sobre a possível receita de longevidade da sua mascote, a professora aposentada Nazaré Macedo responde:

Acredito que seja o carinho e o amor incondicional dedicado a ela, que representa mais que um animal de estimação; ela é integrante da família.
Moradora da Grande Porto Alegre, Nazaré conta que Titi entrou na vida da família em 1992: “Meu filho tinha seis anos na época, estava voltando da escola e Titi o seguiu até a porta de casa. Com medo de deixá-la exposta aos perigos da rua, a colocou para dentro, e, desde então, não soltamos mais”.

Ao longo dos anos, a SRD passou por muitas complicações de saúde e foi submetida a procedimentos cirúrgicos para retirada de alguns tumores. Mesmo assim, nada tirou sua vontade de viver. Aos “20”, é uma idosa muito disciplinada, porém, um pouco debilitada pela idade avançada, requer alguns cuidados especiais dos Macedo.

O filho, Genésio Barão, hoje com 25 anos, diz que nunca imaginou o quanto viria a durar esta amizade. “Foi algo inesperado, nos achamos na rua, e, na verdade, não fomos nós que a adotamos, foi ela que nos escolheu”, afirma. Ele destaca, no entanto, que sua idade pode ser superior aos 20 anos, pois quando a encontrou, já era adulta.

Para Nazaré e Genésio, Titi é parte da família: “Passou conosco por muitos momentos difíceis, e, também, nos proporcionou muitas alegrias. Acompanhou o crescimento do meu filho e nos protegeu. Nossa vida sem ela não seria tão feliz. Espero que ela fique ainda muito tempo com a gente”, completa Nazaré, que se diz ser uma pessoa afortunada por ter a mascote ao seu lado.

***Matéria publicada no Informativo da SEDA em 25 de maio de 2012.